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Lote 1 a 150

( Leilão on-line )

3 de abril de 2023 -Segunda-feira - 20h30

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001

Conjunto de sete cálices de vidro com diferentes tamanhos e formatos, sendo três transparentes e iguais com delicada mancha azul, três com fustes e bases verdes e de diferentes fomatos, um com fuste e base âmbar; 10,5 cm o menor e 15,5 cm o maior. Europa, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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002

Pequeno aparador de madeira nobre envernizada. Tampo retangular formado por duas tábuas iguais e unidas ao centro. Saia com pequena concavidade sobre fuste torneado, balaustre sobre vaso estilizado, e base recortada sobre quatros pés curvos; 83 cm de comprimento, 43 cm de largura e 80,5 cm de altura total. Brasil, séc. XIX / XX.

 

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003

Menino Jesus.

Pequena escultura de madeira entalhada e policromada representando o Menino Jesus sentado, cabelo encaracolado e braços abertos, apoiado sobre base metálica; 14,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

Muito provavelmente trata-se do complemento da Iconografia de uma Imagem de grandes proporções. Faltando parte de ambos os braços.

 

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004

Floreiro de porcelana policromada e dourada. Formato circular e balaústre com borda revirada, rica decoração floral e duas reservas opostas com personagens orientais. No reverso da base ideogramas orientais; 30,5 cm de altura total. China, séc. XX.

 

 

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005

Duas peças de serviço de mesa, para trinchar, de prata francesa fundida, repuxada e cinzelada, profusamente ornadas por elementos fitomórficos. Sobre as peças marcas de identificação: da prata Cabeça de Mercúrio 1, 950 milésimos, usada à partir de 1879, conforme Poinçons D'Argent, Tardy, página 205 e do ourives Debain Alphonse, letras A e B centralizando galináceo, utilizada entre os anos de 1883-1911; 30,5 cm e 27 cm de comprimentos, respectivamente. França, séc. XIX XX.

 

Debain Alphonse: "O artesanato de Debain foi exibido na Exposição Universal de 1889 em Paris, ganhando uma medalha de ouro. No ano seguinte, integrou o júri do mesmo concurso. A Exposição Universal de Glasgow em 1901 e a Exposição de Arte Decorativa Francesa em Copenhague em 1909 foram, entre outras exposições notáveis, onde as peças de Debain foram apresentadas e ganharam notória apreciação de alguns dos mais famosos conhecedores de arte do mundo.

Debain trabalhou principalmente no estilo do Império Francês. Junto com Jean Baptiste Claude, um dos mestres da La Maison Odiot, também reconhecido por suas peças espetaculares do império, ele foi um dos ourives europeus mais emblemáticos da época.

Elegantes em sua simplicidade, itens de prata excepcionais criados por Alphonse Dubain permanecem valiosos e desejáveis, até hoje."

Fonte: Pushkin Antiques.

 

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006

Par de licoreiras de cristal âmbar. Corpo bojudo, com lapidação dedão e de quadrados interligadospelos seus respectivos vértices em linhas superpostoas, rematado por anel metálico para encaixe de tampa, no formato de cogumelo; 25 cm de altur total. Europa, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

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007

Escola Francesa.

Moça no Varal. Óleo sobre madeira, 21,5 cm x 16 cm. No reverso selo parcialmente legível: Chevalets à ..., tailes, Panneaux / Articles de Peinture / Hostellet, Brte / Pepin / Me... et Successeurs / 4 Rue Laval, Paris.

 

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008

Alfredo de Almeida Santos. (Portugal)

Pescadores de Albufeira, Região Algarve, Portugal. Óleo sobre tela, 50 cm x 65,5 cm. Assinado e datado embaixo à direita. Alfredo Santos / 81.

A pintura apresenta alguns craquelês e pouca perda de matéria.

 

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009

Floreiro de vidro opalinado vermelho. Corpo ligeiramente bojudo, pescoço ciilíndrico, aba revirada e borda com delicadas ondulações; 39,3 cm de altura total e 19 cm de diâmetro de boca. Europa, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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010

Aparador de madeira nobre, mogno, estilo Louis Philippe, com tampo retangular de mármore bege rajado sobre saia bombé. Duas pernas recurvas centralizando prateleira e quatro pés, sendo os anteiores torneados e os posteriores quadrados; 109 cm de comprimento, 49 cm de largura e 87 cm de altura total. França, séc. XIX / XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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011

Luminária de teto, de cristal na tonalidade aquamarine. Formato balaústre, decorada com hexágonos unidos em linhas concêntricas às extremidades; 45 cm de altura, sem as terminações metálicas patinadas e a corrente de seis fios, para sustentação. Europa, início séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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012

Maluter (Séc. XIX).

Retrato de Nobre. Aquarela, 18,5 x 14,5 cm o cartão. No reverso a inscrição manual a tinta: "Pintura de Maluter, assinada e datada de 1842. Adquirido no leilão da coleção Tobias Monteiro. Rio de Janeiro, 1955".

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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013

Abat-jour de porcelana policromada decorada com rica policromia "Folha de Tabaco", como se Cia-das-Índias fosse. Corpo circular, pescoço estreito, borda revirada e elementos metálicos para sustentação de cúpula e bocal; 63 cm de altura, sem a haste de sustentação de cúpula e 91,5 cm de altura total; o todo sobre sobre base retangular de madeira. China, séc. XX.

Esta ausente a cúpula cúpula.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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014

F. Netto.

Pintor no Atelier. Óleo sobre tela, 37 cm x 45 cm. Assinado e datado embaixo à direita.

F. Netto 1888.

 

 

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015

Ziem.

Calvário. Óleo sobre tela, 49,5 cm x 60 cm. Assinado e com inscrição não totalmente legível embaixo à direita: ..... Ziem.

 

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016

Santana Mestra.

Pequeno grupo escultórico de madeira policromada e dourada, entalhado em um só bloco, com bom panejamento, representando a Sant'Ana sentada em trono de espaldar alto de 14,7 cm de altura, rematado por elemento conchóide e Nossa Senhora de pé, à esquerda, cabelos soltos e mão direita sobre livro e à esquerda segurando-o. Brasil, séc. XVIII.

 

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017

Pinha de faiança portuguesa policromada, decorada com guirlandas unidas por laçarotes em relevos e estrelas, em amarelo. Formato de bola sobre coluna campanular e base quadrada onde, em três de seus lados, encontram-se, em azul, marcas de identificação: Porto - Jose P. Valente - F Devezas, respectivamente; 37,5 cm de altura total. Portugal, séc. XIX.

Apresenta: pequenas perdas na policromia, marcas de restauro profissional no topo da base campanular e na parte superior da esfera, sem ter sido refeita a policromia, pequeno tricado, dois fios de cabelo e colagem profissional entre o corpo e a base.

 

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018

Santo Antonio.

Pequena Imagem de madeira entalhada e envernizada representando o Santo em sua iconografia tradicional, com bom panejamento, descalço e de pé com Menino Jesus sentado sobre livro, sustentados com a mão esquerda, braço direito flexionado. O todo sobre base retangular de cantos chanfrados; 17 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

Está ausente um dos atributos da Imagem, o lirio.

 

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019

Gerson Azeredo Coutinho.

Paisagem. Óleo sobre tela, 27,5 cm x 35,5 cm. Assinado, localizado e datado embaixo à direita: G. Azeredo Coutinho / Beni posta / 1943.

 

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020

Joia Crioula. Penca com 18 balangandãs, de prata. Nave ornada com dois pássaros, simétricos e opostos, sustentada por corrente; 14,5 cm de comprimento e 8 cm de altura, a nave. Brasil, Bahia, séc. XIX.

 

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021

Conjunto mineiro de mesa e dois bancos, de madeira rústica. Mesa cavalete com tampo retangular envernizado, formado por duas tábuas justapostas, fixado em duas pequenas vigas oblongas, simétricas e opostas, por cravos de ferro; encimando quatro pernas retangulares, ligeiramente inclinadas, amarrados nas laterais e trave central. Bancos com assento formado por prancha única de madeira não tratada, sobre quatro pés retangulares, ligeiramente inclinados e cavilhados no assento; 162 cm e 160 cm de comprimentos, 67,5 cm e 46,5 cm de larguras, 79 cm e 51 cm de alturas totais, respectivamente. Brasil, Minas Gerais, séc. XIX.

Apresentam desgaste e algumas manchas produzidas pelo tempo e uso, assim como pequenos e antigos remendos de madeira que, em alguns casos, também esão fixados com cravos de ferro. Estado bem característicos ao estilo do mobiliário e sua época que, na ocasião, eram normalmente utilizados para serviços mais rústicos.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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022

Carlos Balliester. Pernambuco, 1870 - Rio de Janeiro, 1927).

Cena de Combate Naval. Fragata com Bandeira Brasileira e Iconografia da Baia de Guanabara. Óleo sobre tela. 28 cm x 46 cm. Assinado, localizado e datado embaixo à esquerda:  Carlos Balliester / Rio 97.

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023

Pequena Sant'Ana, de madeira entalhada e policromada, com vestígios de douração. Bom panejamento, véu movimentado, touca cobrindo a cabeça e pescoço, mão esquerda segurando livro e a direita sobre o tórax; apoiada sobre base retangular de ângulos frontais recortados; 15,5 cm de altura total. Séc. XVIII.

 

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024

Par de mini cômodas de jacarandá envernizado, D. Maria. Tampo retangular sobre caixa com três gavetas com aplicação de frisos marchetados e vistas das chaves de osso ou marfim, características ao estilo e época, sendo as duas superiores lineares, sobre gavetão; quatro pernas de perfis retos; 68 cm de comprimento, 36 cm de largura e 67 cm de altura. Brasil, séc. XIX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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025

Artista não identificado.

Vista do Rio de Janeiro. Óleo sobre tela, 37 cm x 62 cm. Assinado embaixo à esquerda: parcialmente legível

 

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026

Par de colunas de cerâmica vitrificada na tonalidade bege rajado; fuste em torsade, capitel e base retangulares; 73 cm de altura total. Brasil, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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027

Santo Antonio.

Pequena Imagem de madeira policromada e dourada representando o Santo em sua iconografia tradicional, com bom panejamento, descalço e de pé com Menino Jesus sentado sobre livro, sustentados com a mão esquerda, braço direito flexionado. O todo sobre base retangular de cantos chanfrados; 24 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

Está ausente um dos atributos da Imagem, o lirio.

 

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028

Johann Christian Ludwig Stockmeyer.

Iconografia do Rio de Janeiro. São Christóvão. Aquarela sobre papel, 45,5 cm x 57 cm.

Johann Christian Ludwig Stockmeyer foi um diplomata Alemão que produziu esta belíssima pintura iconográfica por ocasião de sua estada no Brasil, por volta de 1850.

 

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029

Escola Francesa.

A Jovem Costureira. Óleo sobre madeira, 24 cm x 19 cm.

 

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030

Cadeira D. José I, de jacarandá. Encosto em vazados com duas traves centrais movimentadas, assento de couro lavrado, saia e frontão com entalhes de elementos característicos ao estilo e volutas. Quatro pernas recurvas amarradas nas laterais, parte posterior e central, por traves; 109 cm de altura do espaldar. Brasil, séc. XVIII.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

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031

Oswaldo Teixeira.

Iconografia do Rio de Janeiro. Óleo sobre tela, 32,6 cm x 40,5 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: Oswaldo Teixeira - 923.

 

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032

Humberto Cozzo.

Resgate de Guerreiro. Placa retangular de estuque de contornos irregulares e formato ligeiramente côncavo, modelada na figura de dois guerreiros; 67,5 cm de altura e 56 cm de largura. Sem assinatura. Brasil, séc. XX.

Provavelmente trata-se de um molde, para fundição em bronze.

 

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033

Imagem de madeira entalhada, policromia naturalista, representando Cristo Crucificado. Cabeça tombada para a esquerda, longos cabelos e barba cacheados, perizôneo movimentado com dobras e drapeados, chaga sobre o tórax, fios vermelhos, como se sangue escorrido fosse e pé direito sobre o esquerdo; 19 cm de largura e 65,5 cm de altura. Europa Central, séc. XVII.

Faltando os braço, parte dos dos dedos dos pés e ponta do perizôneo. Apresenta: antigas marcas de existência de xilófagos, já tratado, trinca vertical sobre o pescoço, entendendo-se até o abdomen.

 

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034

Imagem de madeira entalhada, policromada de forma naturalista, representando Cristo Crucificado. Cabeça tombada para a esquerda, coroa de espinhos, longos cabelo e barba, cacheados, coroa de espinhos sobre à cabeça, perizôneo movimentado com dobras e drapeados e pé direito sobre o esquerdo; nas costas riscos vermelhos, como se sangue fosse; 32,3 cm de largura e 32 cm de altura. Brasil, séc. XVIII.

Apresenta na palma das mãos e sobre os pés furos para fixação da Imagem na cruz, com cravos, ambos ausentes. Pequena perda de pintura na união dos braços com o corpo.

 

 

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035

Par de lampiões de vidro rubi policromado e dourado com decoração floral. Corpo em balaústre sobre base almofadada e circular, encaixando-se sobre sua boca recipente móvel para combustível dotado, em sua parte superior, de elemento metálico para colocação de pavio e controle de aumento da chama. Duas mangas bojudas de borda movimentada, com ondeados; 74,5 cm de altura total. Europa, séc. XIX.

Pequeno trincado na base de cada uma das mangas, assim como, pelo uso e ação do tempo, algum desgaste sobre a partes douradas.

 

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Fredy Keller.

Cavaleiro Medieval Estilizado. Grupo escultórico de bronze patinado modelado na figura de cavaleiro montado em lagosta; 39,5 cm de largura e 46,5 de comprimento. O todo sobre base de madeira de 23,5 cm de largura e 31 cm de comprimento. Brasil, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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037

Imagem de madeira entalhada, policromada, com vestígios de douração, representando Cristo Crucificado. Cabeça tombada para a esquerda, longos cabelos e barba, cacheados, perizôneo movimentado com dobras e drapeados, chaga sobre o tórax e pé direito sobre o esquerdo; 32,3 cm de largura e 47 cm de altura. Europa Central, séc. XVII / XVIII.

Faltando o braço direito, parte dos pés e pequena trinca na perna esquerda. Apresenta antigas marcas de existência de xilófagos, já tratado.

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Carlos Scliar.

Ferro de Passar e Fruta. Vinil e colagem encerado sobre tela, 56 cm x 37 cm. Assinado e datado embaixo: Scliar 79.  No reverso: Carlos Scliar / Ferro e passar e frutas / Vinil e colagem / encerado sobre tela / 56 x 37 / Cabo Frio / 16.9.79 / 157/CF/79 / Scliar.

 

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039

Pequena e delicada escrivaninha de madeira revestida de rádica. Caixa quadrada, com varanda baixa e lisa, encerrando com tampa inclinada revestida de couro vão livre e duas gavetas alinhadas, sobre coluna com três gavetas nas laterais, de um lado e, do outro, simulacro de gavetas com puxadores de madeira torneada, iguais aos das reais; 53 cm de lados e 80,5 cm de altura. O todo sobre quatro pés bolacha. Inglaterra. séc. XIX / XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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040

Humberto Cozzo.

Mefistófoles. Escultura e bronze patinado de verde. Corpo desnudo, deitado sobre pedra, modelados em forma naturalista; abdomem voltado para baixo, pernas ligeiramente flexionadas com pés sobrepostos, braço direito estendido acima da cabeça e mão direita sob o rosto. Assinado e datado embaixo, próximo aos pés: Cozzo 923; 80 cm de comprimento, 29 cm de largura e 14 cm de altura total. Brasil, séc. XX.

 

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041

Par de poltronas Vitorianas, com estrutura de madeira nobre, assento e encosto estofados e revestidos de tecido de fundo verde, ricamente decorado com elementos florais acetinados, em ambos os lados do espaldar; quatro pés, sendo os anteriores terminados em volutas sobre pequena ponteira cilíndrica; 97 cm de altura do espaldar. Inglaterra, séc. XIX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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042

Martins de Porangaba. (São Paulo 1944)

Árvores ao Longe. Óleo sobre tela, 37 cm x 54 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Porangaba 86.

 

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043

José Maria de Almeida.

Largo do Boticario, Rio. Óleo sobre tela, 32,5 cm x 46,5 cm. Assinado embaixo À direita: J M Almeida 944. No reverso: Largo do Boticario / Rio 944 / José Maria de Almeida.

 

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044

Pedro Bruno.

Figuras e Varal. Óleo sobre tela, 72 cm x 49,3 cm. Assinado embaixo à direita: Pedro Bruno.

 

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045

Mesa elástica de apresentação, de madeira nobre no estilo inglês. Tampo redondondo formado por quatro tábuas justapostas, protegido por cristal transparente de 6 mm de expessura, sobre coluna torneada e quatro pés recurvos decorados com filetes.  Acompanha duas tábuas de 38 cm, cada, que, quando utilizadas, reverte-a para o formato oval; 115,5 de diâmetro e 74 cm de altura total; 191,5 cm de comprimento, quando aberta. Brasil, séc, XIX / XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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046

Carlos Scliar. (Santa Maria, RS, 1920 - RJ, 2001)

Casarios XXVI. Vinil e colagem encerados sobre tela, 37 cm x 52 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Scliar 85.

Obra formada por dois quadros justapostos que se complementam, formando um conjunto de casarios, separados por uma fina baguete.

No reverso inscrição do artista, repetidas em ambos os quadros: Carlos Scliar / Casarios XXVI / Vinil e colagem encerados / tela / 37 x 26 / Cabo Frio RJ / 3.2.85 / Scliar.

 

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Escola Alemã.

Cena de Teatro. Óleo sobre placa, 34 cm x 48 cm. Assinado embaixo à direita: Ka.... M,  parcialmente legível. No reverso pintura de rosto feminio.

 

R$ 8.000,00

 

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048

Grande crucifixo com Imagem de Cristo crucificado, de madeira policromda e dourada. Cruz com cromia verde escuro e rebaixo central ornado de filetes, como os raios e ponteiras, com douração. Imagem com cabelos movimentados, mandorla de prata, algumas chagas em vermelho e perizôneo movimentado com dobras e drapeados; pés, direito sobre o esquerdo, e mãos, presos por cravos metálicos. O todo sobre base semicircular movimentada, com facetas ligeiramente côncavas e concêntricas; 80,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

 

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049

Dunquerque de madeira laqueada de preto e decoração neoclássica. Tampo de mármore branco; marchetado com latão, madrepérola e marfim; porta anterior e colunas laterais com capitel de bronze, assim como as molduras; internamente duas prateleiras. O todo sobre quatro pés de bolacha, torneados; 121 cm x 43,5 cm x 115,5 cm de altura. França, séc. XIX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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050

Nossa Senhora do Rosário.

Grande Imagem de madeira, policromada e dourada; 131,3 cm de altura total, com cora de prata de 20 cm de altura. Terço metálico na mão esquerda e Menino Jesus sentado sobre o braço direito. Brasil, séc. XVIII.

 

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051

Pedro Peralta.

Los Cancerberos de las Puertas de la Vida. Acrílica sobre tela, 115 cm x 150 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Peralta 99. No reverso: Los Cancerberos de las Puertas de la Vida / Tecnica - Acrilico/ Autor - Pedro Peralta/ Medida - 150 x 115 e assinado Peralta.

 

 

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052

Giuseppe Scapinelli. (1891/1982)

Mesa auxiliar, modelo Catedral, em madeira ebanizada. Quatro pés esparramados, ditos pés de palito, concêntricos a centro circular de onde saem varetas divergentes e torneadas para apoio de tampo de vidro circular com 59 cm de diâmetro; 49,6 cm de altura total. Brasil, década de 1950.

 

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053

Escola Holandesa.

Batalha Naval com Galeões Holandeses e Espanhóis, circa 1800. Óleo sobre tela

40 cm x 66,5 cm. Assinatura embaixo à direita: não identificada.

 

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054

Hardy, Thomas Bush (1842-1897)

Paisagem de Londres. Aquarela, 54 cm x 87 cm. Assinada, datada e situada embaixo à esquerda: T.B. Hardy / 1887 / Greenwich Hospital.

 

Hardy, Thomas Bush (1842-1897)

Paisagem de Londres. Aquarela, 54,5 cm x 87 cm. Situada, assinada e datada embaixo à esquerda: Her Majestys Tower / T.B. Hardy / 1886.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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055

Par de grandes recipientes de porcelana modelados de forma naturalista na figura de cisnes sentados sobre patas; policromados de azul índico e dourado, internamente bege com craqueles. Seus longos pescoços são utilizados como puxadores das respectivas tampas onde, uma delas e em sua borda, apresenta pequeno restauro profissional; 39,5 cm de comprimento, 26 cm de largura e 46 cm de altura total. China, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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Helios Seeliger. (Rio de Janeiro, 1878 - 1950).

Menino no Terreiro Atacado por Caprino. Óleo sobre tela, 59 cm x 46 cm. Localizado, datado e assinado embaixo: Rio 1950 Helios Seeliger.

 

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057

Decio Villares.

Moça de Perfil. Óleo sobre tela, 17,7 cm x 14 cm. Assinado duas vezes embaixo à direita: uma assinatura incisada e outra à tinta: D. Villares.

 

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058

Bule de prata de lei lisa. Corpo de formato balaústre ornado com delicados filetados, bico recurvo, alça de madeira e pega no formato de pequena urna. Base ovalada e almofadada onde, em seu reverso, encontram-se marcas de identificação de origem e do ourives, parcialmente prejudicadas para leitura; 29 cm de altura total. Portugal, séc. XIX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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059

Coleção de seis raras gravuras seiscentistas com temáticas religiosas diversas, de Melchior Küsel, retratando jesuítas mártires que morreram no Brasil ou a caminho do Brasil, do livro "Societas Jesu Usque ad Sanguinis et vitae profusionem militans, in Europa, África, Ásia et América, contra gentiles, Mahometanos, Judaeos, faereticos, ímpios, pro Deo, fide, Ecclesia, pietate, sive, Vita, et morseourum, qui ex Societate Jesu in causa Fide", Praga 1675. 16 cm x 11 cm, cada. Todas molduradas em só quadro com 106 cm x 71 cm.

Uma delas foi reproduzida na Revista Histórica da Biblioteca Nacional, ano 7, nº 81, junho de 2014, página 17.

 

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Grande crucifixo com Imagem de Cristo esculpida em madeira policromada em tons naturalistas e dourado. Cabelos longos e movimentados, mandorla de ouro com ametista no centro, chagas com filetes escorridos em vermelho, perizôneo entalhado, dourado e movimentado, com dobras e drapeados; pés, o direito sobre o esquerdo e mãos, presos por cravos de prata, também com ametistas no centro. Cruz de jacarandá envernizado com rebaixos laterais filetados, ornada com raionados, ponteiras, duas placas de contornos irregulares com volutas, de prata, centralizando à Imagem, sendo: uma retangular com inscrição JNRJ (Jesus de Nazaré Rei dos Judeus) e outra ovalada com reserva central lisa, de prata. O todo sobre imponente base semicircular escalonada e movimentada, com facetas ligeiramente côncavas e concêntricas, sobre três pés curvos; 51 cm de largura e 114 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

 

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Nivouliès de Pierrefor. Anne Marie Nivouliés de Pierrefor. (Toulon, França, 1879 - Rio de Janeiro, 1958).

Saint Tropez. Óleo sobre tela colada em cartão, 32,5 cm x 40,5 cm. Assinado embaixo à esquerda: Nivouliès de Pierrefor. No reverso selo: Toile de 6 portrait / Marque Deposée / Carton - Toile / Pour la Peinture A L'huile / Ces cartons recouverts de toile a peinture / fortement collée, sont plus legers et moins encombrants que les toile tendues sur chassis / G. Sennelier / 3, Quai Voltaire, 3 - Paris.

 

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Anne Marie Nivouliés de Pierrefort. (Toulon, França, 1879 - Rio de Janeiro, 1968).

Largo do Boticário, Rio de Janeiro. Óleo sobre tela. 46 cm x 55 cm. Assinado embaixo à direita: Nivouliés de Pierrefort.

 

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Móvel escrivaninha com segredo, de madeira nobre envernizada. Formato retangular com frente recurva e tampa encerrando vão livre, com escaninhos e simulacro de pequena gaveta com puxador torneado, também de madeira que, ao ser acionado, libera verticalmente compartimento com escaninhos e duas pequenas gavetas superpostas, revestidos de pau marfim. Duas pernas frontais vazadas e recurvas e, lateralmente, quatro gavetas sotopostas. Quatro pés de bola sobre rodízios; 63 cm de comprimento, 53 cm de largura e 124 cm de altura, com o compartimento superior fechado e 133,5 cm quando exposto. Inglaterra. séc. XIX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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Emanoel Alves de Araujo.

Sem Título. Escultura de madeira monocromática branca; 39,5 cm de comprimento, 15,8 cm de largura e 221,2 cm de altura. Assinada no reverso pelo artista e datada: SP 2013.

 

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065

Suporte para espelho de mão, de prata de lei fundida, repuxada e cinzelada. Corpo ovalado circundado por guirlandas florais e guarnecido lateralmente, em sua parte superior, por duas esculturas femininas, modeladas de forma naturalista, ambas centralizando e sustentando com uma das mãos armorial com gravação incisada C R.  e, com a outra, guirlanda floral. No reverso marcas de origem e ourives, não identificadas; 30,5 cm de altura total e 12,5 cm de largura.  Russia, séc. XIX.

Esta ausente o espelho.

 

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066

Antonio Parreias. (Niterói, 1860 - 1937).

Praia São Domingues". Gragoatá, Niterói. RJ. Óleo sobre tela, 30,5 cm x 49,2 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: Parreiras 1905.

 

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067

Gaston Guignard.

Paisagem. Guache sobre cartão. 14 cm x 20,5 cm. Localizado e assinado embaixo à esquerda: a Paris (parcialmene legível) / Gaston Guignard.

 

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Barão, Visconde e Conde de Piratinim - Braga, João Francisco Vieira, da província do Rio Grande do Sul.

Grande e expressivo tabuleiro de metal repuxado, cinzelado e espessurado de prata, do século XIX. Larga faixa em seu entorno, ornada com profuso delicado e esmerado cinzelado com arabescos, volutas e reservas florais centralizando superfície lisa com armorial e inscrição Baron de Piratinim. Varanda vazada, com pequenos filetes verticais paralelos e borda ornada com delicados perolados, assim como suas duas alças semicirculares, simétricas e opostas, terminadas em volutas; 100 cm de comprimento e 60 cm de largura. Segundo Titulares do Império, por Carlos G. Rheingantz, editado pelo Ministério da Justiça e Negócios Interiores - Arquivo Nacional, Rio de Janeiro 1960, página 45:

Barão de Piratinim - 2/12/1854 - VIII, 15 - Visconde de Piratinim - 28/8/1866- V, 32 - Conde de Piratinim - 20/6/1885 - III, 86.

Acompanha mesa de centro tardia, de madeira laqueada de preto, para apoio do tabuleiro; 105 cm de comprimento, 80 cm de largura e 39,5 cm de altura total.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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069

Theodor Gaede. (Alemanha 1895 - ? )

Marinha com Vista do Rio de Janeiro ao Fundo. Óleo sobre tela, 50 cm x 80 cm. Assinado e datado embaixo à equerda: Th Gaede 1920.

 

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Francisco Vieira Servas. Atribuição.

Oratório de madeira entalhada, policromada, com partes delicadamente douradas e, internamente, rica, bela e harmoniosa decoração com flores de Malabar; 59 cm de comprimento, 26,5 cm de largura e 104 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

 

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Nossa Senhora dos Prazeres.

Imagem de madeira entalhada e policromada, representando a Santa de pé sobre nuvem com três cabeças de anjos, braço esquerdo sustentando o Menino Jesus e cabelos coberto por manto curto. Belo e movimentado panejamento; 54,5 cm de altura sem a coroa e 60,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

 

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Escola de Leandro Joaquim.

Chafariz. Óleo sobre madeira, 34 cm x 47,5 cm.

 

Leandro Joaquim (Rio de Janeiro ca.1738 - idem ca.1798)

Pintor, cenógrafo, arquiteto.

Considerado pelo crítico Mário de Andrade (1893 - 1945) como um dos mais destacados artistas da segunda metade do século XVIII que trabalham de maneira inovadora a tradição artística portuguesa. É aluno do pintor João de Sousa (17--? - 17--?), no Rio de Janeiro. Alguns estudiosos o apontam como responsável por um projeto, não realizado, para a reconstrução do prédio do Recolhimento de Nossa Senhora do Parto. Trabalha com o escultor Mestre Valentim (ca.1745 - 1813) em desenhos e projetos urbanos. É considerado pelo estudioso Teixeira Leite um dos melhores pintores da Escola Fluminense, tanto na técnica quanto no estilo, destacando-se pelo desenho fluente e pelo colorido harmonioso. São consideradas pinturas suas as cópias de duas obras de João Francisco Muzzi (séc. XVIII-1802): Incêndio e Reedificação do Recolhimento de Nossa Senhora do Parto, para a igreja de mesmo nome, no Rio de Janeiro. Realiza ainda três painéis laterais para a capela-mor da Igreja de São Sebastião do Castelo e a pintura Nossa Senhora da Boa Morte para a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte. São também atribuídos ao artista seis painéis ovais executados no final do século XVIII para figurar em um dos pavilhões do Passeio Público do Rio de Janeiro - Cena Marítima, Pesca da Baleia na Baía de Guanabara, Procissão ou Romaria Marítima ao Hospital dos Lázaros, Revista Militar no Largo do Paço - e duas vistas da cidade - Vista da Igreja da Glória e Vista da Lagoa do Boqueirão e dos Arcos da Carioca. Também são de sua autoria os retratos do vice-rei Dom Luís de Vasconcelos e Sousa (1740 - 1807), do Conde de Rezende e do Capitão-mor Gregório Francisco de Miranda, que atualmente integram o acervo do Museu Histórico Nacional - MHN. Suas pinturas impressionam pelo colorido e estão entre as primeiras paisagens, marinhas e vistas de cidade realizadas no país por brasileiros.

Fonte: Itaú Cultural

 

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La Condamine, Charles Marie de.

Relation abregée Dun voyage Fait Dans lInterieur De lAmerique Meridionale depuis la Côte de la Mer du Sud, jusquaux Côtes du Brésil & de la Guyane, en descendant La Rivière Des Amazones Lue a lAssemblée publique de Academie des Sciences le 28 Avril 1745 Par M. de La Condamine, de la même Académie Avec une Carte du Maragnon ou de la Rivière des Amazones Levée par la  même. A Paris, chez la veuve Pissot, M.DCC.XLV. 1745. 19,8 cm x 12 cm; 1 folha em branco, 1  fl. com certificado da Academia, prefácio xvi, mapa, 216 pp., 3 pp. s.n. c/privilegio, -  Lettre a Madame... sur lEmeute Populaire excitée en la ville de Cuenca au Perou, le 29      Août 1739 Contre les Academiciens M.DCC.XLVI 1746, 1 prancha da émeute, 48 pp., -  Pièces justificatives pour  servir de preuve à la plupart des faits alleguées... M.D.C.C.X.L.V 1745 da p. 51 à 108. 1º Edição. Bibliographia Brasiliana, Rubens Borba de Moraes, Tomo I pags. 512 e 513. Esta expedição tornou-se famosa não apenas por suas descobertas científicas, mas igualmente por uma série de circunstâncias trágicas e pitorescas que a acompanharam, algumas atribuíveis ao acaso e outras à natureza conflitiva dos temperamentos de seus membros. Encadernação em couro. Med.: 19,5 cm x 12,4 cm. Completo.

 

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Emeric Marcier (Romênia, 1916 - França, 1990).

Ouro Preto. Óleo sobre tela, 64 cm x 100 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Marcier 81.

Pintor, muralista. Estuda na Accademia di Belli Arti de Brera (Academia de Belas Artes de Brera), em Milão, Itália, de 1935 a 1938. Em 1939, frequenta o curso de escultura da École Nationale Superieure des Beaux-Arts Escola Nacional Superior de Belas-Artes, em Paris. Na década de 1940, Emeric Marcier cria um ateliê em Barbacena, Minas Gerais, e percorre as cidades históricas mineiras, que marcam definitivamente a sua produção. Em seus quadros, as várias paisagens de Ouro Preto, Tiradentes e São João Del Rei apresentam um caráter sombrio, como em Museu da Inconfidência, (ca.1945) e Antiga Casa dos Contos (1946). Produz também retratos e naturezas mortas. Em sua produção, mantém diálogo com o expressionismo e também com a obra de Pablo Picasso (1881-1973).

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Santa Verônica.

Imagem de madeira entalhada e policromada representando a santa de pé, com rosto pulcro, olhar misericordioso, longo véu e vestes movimentadas, características do Barroco Brasileiro, sustentando com ambas as mãos seu véu, com expressivo rosto de Cristo esculpido em relevos, com o qual enxugou o rosto Dele. O todo sobre base retangular de cantos chanfrados; 80 cm de altura total. com resplendor de prata, com pedra colorida, de 12 cm de altura. Brasil, séc. XVIII.

 

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Imagem de madeira entalhada, policromada e encerada, com vestígios de douração, representando Imagem de Cristo Crucificado. Cabeça tombada para a esquerda, longos cabelo e barba, cacheados, coroa de espinhos sobre à cabeça, perizôneo movimentado com dobras e drapeados e pé direito sobre o esquerdo; 20,5 cm de largura e 27 cm de altura. Brasil, séc. XVIII.

Apresenta na palma das mãos e sobre os pés furos para fixação da Imagem na cruz, com cravos, ambos ausentes.

 

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Espelho com moldura de prata repuxada e cinzelada, decorada com elementos fitomórficos em relevos e frontão a semelhança de concha; 38 cm x 32 cm o espelho;

88 cm x 58,5 cm, com a moldura. América Espanhola, séc. XVIII.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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Cruz Processional, de prata de lei modelada, fundida e cinzelada. Imagem com cabeça tombada para direita, cabelos longos e movimentados, mandorla floral e perizôneo movimentado, com dobras e drapeados; pés, o direito sobre o esquerdo, e mãos, presos por cravos. Cruz com rebaixos e delicado trabalho em cinzel em ambas as faces, ornada com raionados, ponteiras estilo D. José I e placa retangular, com ângulos em volutas e inscrição JNRJ (Jesus de Nazaré Rei dos Judeus); terminada em ponteira retangular para encaixe na vara de sustentação; 35 cm de largura e 51,5 cm de altura, sem a ponteira. Brasil, séc. XVIII.

Origem: Ex-coleção Osvaldo Riso.

 

A cruz processional, como o próprio nome diz, é uma cruz com a imagem do crucificado que possui uma haste e é conduzida nas procissões por um acólito ou coroinha denominado cruciferário.

Para a Celebração Eucarística, o cruciferário conduz a cruz processional elevada na procissão de entrada, ladeado pelos acólitos ou coroinhas com castiçais de velas acesas. Se houver incenso, este precede a cruz. Do contrário, a cruz guia a procissão. À procissão de saída, se feita com solenidade, proceda-se da mesma forma.

Chegando à frente do altar, o cruciferário faz uma reverência breve (inclinando apenas a cabeça). Se não houver outra cruz com a imagem do crucificado no presbitério, a cruz processional é colocada junto do altar; se houver, a cruz processional é colocada em um lugar digno na sacristia.

Nas demais celebrações em que há procissão, sempre deve haver o cruciferário que leva a cruz processional elevada à frente da procissão, precedida ou não pelo incenso.

Fonte: Pilulas Liturgicas.

 

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Pedro Américo de Figueiredo e Melo. (Areia, 29 de abril de 1843 - Florença, 7 de outubro de 1905).

Voltaire Abençoando o Neto de Franklin, em Nome de Deus e da Liberdade, 1888. Óleo sobre tela, 37,7 cm x 45,5 cm.

Trata-se do estudo para tela histórica de grandes dimensões, 214 cm de altura e 306 cm de largura, que pertence ao MNBA - Museu Nacional de Belas Artes - do Rio de Janeiro. Ratificado em minucioso parecer do Professor Dr. Julio Bandeira, de 13 páginas, cujo original será entregue ao comprador juntamente com a obra e que pode ser lido, em sua totalidade, no link ou no QR code, abaixo.

https://www.dutraleiloes.com.br/2023/l157/PedroAmerico.pdf ou no QR code abaixo

Também citado no livro de Monteiro Lobato, Jeca Tatu, à pagina 85, que pode ser visualizada no link abaixo:

https://www.google.com.br/books/edition/Ideias_de_jeca_tatu/Md1wQBW7bd8C?hl=pt-BR&gbpv=1&dq=jeca+tatu&printsec=frontcover

 

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Cômoda D. José I, construída em jacarandá. Caixa com tampo ligeiramente movimentado, dois gavetões sotopostos, larga saia e laterais com volutas e ondeados e quatro pés recurvos, características ao estilo e época; 120 cm de comprimento, 54,5 cm de largura e 87 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII. 

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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Par de castiçais de cristal na tonalidade azul cobalto. Fuste com lapidação em facetas, sobre base campanular com reservas ovoides, encimado por dois segmentos circulares que sustentam bobeche de prata de lei, formada por folhas estilizadas; 26,5 cm de altura total. Europa, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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Estandarte das Missões Jesuíticas século XVII / XVIII - "Estandarte da Companhia de Jesus". Bordado com filigrana de prata sobre pano de linho. Representando um resplendor com seu corpo e os raios elaborados com fios de prata, nas junções do corpo com pedras semi preciosas, incrustadas, provavelmente turmalinas, citrino e rubilitas. Encimado por um anjo em estanho, que originalmente era banhado à prata, existindo apenas resquícios do banho original e ladeado por cachos de uvas em relevo, caules e ramos folhas de uva em filigrana de prata e espigas de trigo, em metal dourado. A parte de cima do resplendor e onde encontra-se a inscrição IHS, são delimitados por lantejoulas douradas; 76 cm x 50 cm. 

Acompanha laudo sobre a obra, que se encontra em poder do atual proprietári e que será entregue junto com a mesma. O Museu de São Roque -Lisboa possui exemplar semelhante em seu acervo.

 

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Pintura Hispano Americana.

Señor de los Temblores. Óleo sobre tela, 150,5 cm x 99 cm. América Espanhola, séc. XVIII. Apresenta restauro profissional e perdas da camada pictórica.

 

 

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Barrow, John.

A Voyage to Conchinchina in the year 1792 and 1793: containing a general view of the valuable productions and the political importance of this flourishing kingdom; and also of such European settlements as were visited on the voyage; with sketches of the manners, character, and condition of their several inhabitants… by John Barrow…illustrated and embellished with several engravings by Medland, coloured after the original drawings by Mr. Alexander and Mr. Daniell, London, Printed for T. Cadell and W. Davied in the Strand, 1806. 26 cm x 21 cm; XVIII, 1 fl. s.n., 447 pp., diversas pranchas, 1 mapa desdobravel colorido. Barrow passou pelo Rio de Janeiro, que ele descreve longamente no capítulo 4 (pp. 72-102). No capítulo subsequente (pp. 103-136) fornece um amplo relatório sobre o Brasil.

 

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Nossa Senhora do Rosário.

Imagem de madeira entalhada e policromada, representando a Santa de pé sobre nuvem com cinco cabeças de anjos, mão esquerda espalmada sustentando o Menino Jesus e cabelos cobertos por manto curto. Belo e movimentado panejamento; 81 cm de altura sem a coroa e 87,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

Está ausente o atributo da Imagem, o rosário.

Origem: Ex-coleção Edgar Clat Gaspar.

 

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Brasil - Frézier, Amédé François. - RELATION DU VOYAGE DE LA MER DU SUD AUX COTES DU CHILY ET DU PEROU, Fait pendant les années 1712, 1713 & 1714, Dediée á S. A. R. Monseigneu LE DUC D' ORLEANS , Regent du Royaume. Par M. FREZIER, Ingenieur Ordinaire du Roy. A PARIS - MDCCXVI. AVEC APPROBATION ET PRIVILEGE DU ROY. Relation du Voyage de la Mer du Sud : By M. Frezier. 1716. Primeira edição. Paris, impresso por Jean G. Nyon, E. Ganeau e J. Quillau. Uma das viagens mais importantes para o Chili e Peru - juntamente com a relação de Ovalle para Chili e J. Juan e Ulloa's Voyage. Reimpresso várias vezes no século XVIII, esta é a primeira edição extremamente rara. Magnificamente ilustrado com placas de duas e únicas páginas, gravuras e mapas, incluindo o Estreito de Magalhães, o mapa geral da Viagem, a Baia de São Vicente, as Vistas de Santiago e Lima, ambas as vistas do porto do Callao, Arica, Pisco, Bahia de Todos os Santos, também com 14 gravuras feitas por Guérard (s) sobre a planta de algodão, nativos de Chileno com vestidos e casacos simples, jogos e instrumentos musicais. No total, 37 gravuras, incluindo 23 mapas feitos pelo próprio Frezier e 14 gravuras de diferentes assuntos. Sabin, 25924. Leclerc, 1736. Palau, 94964. Borba de Moraes, 328. Santos Gómez, 1244. Maggs, Spanish America, Cat. 612,288. Bound in-4to; 25,5 cm x 20,5 cm

 

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Thomas Ender.

Duas aquarelas sobre papel: Mandioca, 19,7 cm x 30,5 cm e Paisagem próximo a Paulo Moreira, no caminho para Mandioca, 13,7 cm x 12,7 cm. Ambas reproduzidas no livro "Ender e o Brasil, Obra Completa", por Julio Bandeira, às páginas 414, A - 392 e 407, A - 379, respectivamente. Coleção particular, Viena.

 

Abaixo transcrevemos parte da apresentação do raisonné da obra de Thomas Ender por Julio Bandeira, "Ender e o Brasil, Obra Completa", descrita por Frank Geyer Abubakir que, de maneira abrangente e educativa, descreve a passagem do artista pelo Brasil. Seu monumental e, ao mesmo tempo, delicado e meticuloso trabalho....

 

".... Exímio pintor de paisagens, o jovem austríaco esteve brevemente no país, entre 1887 e 1818, quando da expedição que trouxe a arquiduquesa Leopoldina. filha do imperador Francisco I, para se unir no Brasil a D. Pedro, ainda um Jovem príncipe, com quem havia se casado por procuração em Viena.

No entanto, o curto período em que Ender ficou aqui não diminui sua relevância, pois a vasta e excelente produção, a última a ser descoberta, o coloca entre os mais importantes pintores viajantes que estiveram em terras brasileira, como Jean-Baptiste Debret, que aqui prmaneceu por quinze anos, e Johann Moritz Rugendas, que esteve inicialmente três anos no país e ainda passou uma década viajando pela América Latina.

Thomas Ender nos presenteia com os mais realista registros feitos desde a sua longa e complexa viagem na fragata Austria, passando pela sua estada no Rio de janeiro, sua viagem a São Paulo, e até de locais que não visitou pessoalmente, inclusive com obras finalizadas após seu regresso à Europa. São óleos, aquarelas, desenhos e gravuras que trazem sobretudo paisagens, mas também a botânica e os costumes do Brasil daquele início do século XIX ..."

 

A Fazenda da Mandioca

Nesta importante aquarela, Thomas Ender retratou com grande realismo a casa-grande da Fazenda da Mandioca, tendo ao fundo, à direita, o Morro do Cortiço, com 1121m, e à esquerda, o Cabeça de Negro com 1055m. Era entre essas duas elevações que passava o Caminho Novo das Minas Gerais, chamado por Langsdorff de Estrada Real em seu Diário.  A Mandioca, por estar estrategicamente situada na rota entre o Rio e Minas Gerais, era pouso obrigatório dos mais famosos e importantes viajantes que desembarcaram no Brasil no início do século XIX. Afora o próprio Ender, que lá esteve pelo menos duas vezes, outros artistas como Moritz Rugendas, Aimé-Adrien Taunay, Willian Burchell e Hercules Florence, além dos naturalistas Auguste de Saint Hilaire, Christian Hasse, Ludwig Riedel, Johann Christian Mikan e os bávaros Johann Baptist von Spix e Carl Friedrich Martius foram hóspedes de Langsdorff. Esses dois últimos assim descrevem a propriedade:

“A fazenda do sr. von Langsdorff encontra-se no sopé da Serra da Estrela, uma continuação da Serra dos Órgãos; ao norte da baía do Rio de Janeiro e na estrada para Vila Rica (Ouro Preto), a capital da capitania de Minas Gerais. (...). Um grande abrigo (rancho) para receber as numerosas caravanas de Minas. Trata-se de um majestoso e belo panorama que apresenta também a natureza em animação nas formas de suas cadeias de montanhas extensas e cobertas de vegetação até os cumes. granito. Nas florestas da Mandioca, junto da montanha acham-se blocos de tamanho pouco comum desse gênero de rocha (granito) e que rolaram dos cumes abaixo…”

 

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Tratado de Paz entre Portugueses e Holandeses - Articuli Pacis et Confoederationis Inter Serenissimum Lusitaniae Regem abuma, Celsos ac Praepotentes Foederati Belgii Ordines ab Altera Parte Conclusae. Hillebrandi à Wouw, HAGAE-COMITIS, 1663. Tratado de paz e aliança assinado entre o Rei de Portugal e o Alto Conselho dos Estados Gerais das Províncias Unidas dos Países Baixos. Brasiliana Guita e José Mindlin; BNP Biblioteca Nacional de Portugal; The Dutch-Portuguese War was an armed conflict involving Dutch forces in the form of the Dutch East India Company and the Dutch West India Company,  against the Portuguese (1602 - 1663). During the conflict, Salvador de Bahia for instance, would change hands back and forth twice; raids and acts of privateering  were common as well. The result of the war was that Portugal won in South America   (Dutch Brazil) and Africa (Angola and São Tomé), and the Dutch were the victors in  the Far East and South Asia. The war was concluded in 1661, and the terms were  settled with this treatise; it´s importance for both the West and East Indies was  considerable, and translations soon were prepared. The result of the treatise shaped  the future of Asian and American colonies for about a century, with remnants of their  colonization present to-date in architecture, language, etc. "This treaty between Portugal and the States General relates to Brazil" (Sabin). Rare, no copies have appeared at auction in the last 30 years. Sabin 2154b. Cf. European Americana III, 172-173. Borba de Moraes, 50-51. 12 pp. Rodrigues, 693. Encadernação em couro; 20,3 cm x 15,9 cm.

 

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Eduard Hildebrandt. (Gdansk, Polônia, 1818 - 1868, Berlim, Alemanha, 1868).               Tamandatay 1844. Óleo e aquarela sobre papel; 21,6 cm x 18,7 cm.

 Cena cidade São Paulo, Rio Tamanduatei. Trabalho similar está reproduzido no livro do artista, "The Brazil of Eduard Hildebrandt," por Gilberto Ferrez, à página 74. Era comum alguns artistas viajantes executarem obras muito similares, como ratificado às páginas 33, 57, 60 e 62, do mesmo livro - " St. Theresin. Rio de Janeiro. 4 April 1844; Rio de Janeiro. Mai 1844; Bota Fogo. Brésil. Juny 1844; Lago Rodrigo Mai 1884 " - onde, após descrevê-las, o auto acrescenta a seguinte observação: "Another similar water-color is in Mário Calábria collection".

:Eduard Hildebrandt (Dantzig, Prússia, atual Alemanha 1818 - Berlim, Prússia 1869). Aquarelista e pintor. De 1838 a 1840, é aluno em Berlim do pintor Wilhem Krause. Participa das exposições da Academia de Berlim. Em 1840, viaja pela Escandinávia, Inglaterra e Escócia. Em 1842, estuda em Paris com o pintor Eugène Isabey. Expõe no Salão de Belas Artes de 1842 e 1843, ano em que ganha medalha. De volta a Berlim, conhece o naturalista Alexander von Humboldt, que o indica ao rei da Prússia, Frederico-Guilherme IV. Este o patrocina em viagens a vários continentes.

Chega ao Brasil em março de 1844, percorrendo os estados do Rio de Janeiro, da Bahia e de Pernambuco. Participa da Exposição Geral de Belas Artes (EGBA) do Rio de Janeiro. Louis Auguste Moreaux (1818-1877) faz um retrato seu. Recebe de d. Pedro II o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa. Em junho, vai para os Estados Unidos, lá ficando até 1845. Volta à Europa, tornando-se, em seguida, membro da academia de Berlim.

Em 1847, viaja para Escócia, Ilhas Canárias, Espanha e Portugal. No mesmo ano, tem uma aquarela exposta no Brasil, na EGBA. Em 1850, recebe medalha de ouro em exposição de Berlim, além do título de Cavaleiro da Águia Vermelha da Prússia. A partir de 1851, visita Itália, Egito e Grécia. Em 1854, torna-se Cavaleiro da Ordem de Christo de Portugal. Ainda expondo por vários anos no Salão de Paris, recebe medalha em 1855.

No de 1859, apresenta 38 aquarelas e recebe menção positiva na apreciação do crítico e poeta Charles Baudelaire. Faz uma viagem ao redor do mundo entre 1860 e 1862. Em 1867, publica o álbum Viagem ao Redor da Terra, editado por Ernst Kossak. Morre em 1869. Em 1881, um retrato que faz de Humboldt (em 1845) é apresentado na Exposição de História do Brasil. Sua obra é, por anos, ignorada pelos brasileiros, sendo redescoberta pelo embaixador do Brasil Joaquim de Sousa Leão, em acervos da Alemanha, pouco antes da Segunda Guerra Mundial. É trazido à luz novamente por Gilberto Ferrez (1908-2000), em coletânea de trabalhos do artista, publicada em 1987.

Análise

Eduard Hildebrandt é um artista viajante por excelência. Em sua obra, quase totalmente formada por paisagens feitas em aquarela e desenho em grafite, coexistem sempre uma técnica precisa e uma grande sensibilidade para a síntese dos elementos que observa em cada parada que realiza ao redor do mundo.

Com relação às imagens que produziu no Brasil quando da sua estada em 1844, àquelas duas características são somadas ainda uma terceira: o artista não se interessa apenas pela paisagem natural do país (motivo que atrai a maioria dos viajantes do período), mas revela fascínio pelas pessoas, sobretudo pelos escravos; indivíduos que, durante todo o século XIX, foram muito pouco representados por artistas brasileiros.

O interesse que despertam em Hildebrandt faz com que ele os foque ora mais de perto, revelando um evidente apelo psicológico (por meio do retrato), ora mais de longe, revelando o seu cotidiano e tarefas diárias.

É de fato nesse último enfoque que surgem as imagens mais interessantes do artista. Em vistas urbanas, como Praça no Rio de Janeiro, suas aquarelas sugerem um tom teatral, visualmente "cenográfico", obtido pelo forte contraste das figuras representadas no primeiro plano, por cores terrosas (elementos arquitetônicos mais próximos, massas de pessoas etc.) e outras figuras bem mais claras, em segundo e último planos. Essa tensão entre massas coloridas cria, de início, um forte movimento em suas imagens, o que é realçado em seguida pela profusão de figuras humanas aglomeradas (escravos), representadas realizando suas atividades diárias.

Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural.

 

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Irmãos Campana

Cadeira Vermelha. Estrutura de aço tecida com cordas de algodão branco. Cada peça é única. Projetado em 1993 e manufaturada no Estúdio Campana por Fernando & Humberto Campana; comprimento 60 cm; altura 82 cm e largura 80 cm.

 

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Pequena salva de prata de lei com borda e aba decoradas com frisos movimentados e superfície central plana. Sobre a aba marca não identificada; 14,5 cm de diâmetro. Europa, séc. XIX/XX.

 

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Antonio Parreiras.  (Niterói, RJ, 1860 - 1937)

Moça de Azul em Meditação. Óleo sobre tela, 44,5 cm x 36 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Parreiras 87.

 

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Par de móveis auxiliares estilo D. José, de madeira nobre envernizada, caixa com tampo e laterais movimentados com quatro gavetas, sendo duas menores lineares; saia com lavrados e quatro pés recurvos, característicos ao estilo; 63 cm x 45,5 cm x 53,5 cm de altura. Brasil, séc. XX.

 

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Henrique Tribolet. (Rio de Janeiro, 1862 - 1908).

Urca. Óleo sobre madiera, 19,5 cm x 29,5 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: H. Tribolet 1905.

 

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Monteiro, José Gomes (1807-1879).

Carta ao Illmo Snr. Thomaz Norton, sobre a situação da Ilha de Vênus, e em defeza de Camões contra uma arguição, que na sua obra intitulada Cosmos, lhe faz o Snr. Alexandre de Humboldt. Por José Gomes Monteiro, Porto Na Typographia de S. J. Pereira, 1849.  Rara 1.ª edição; 21,3 cm x 14,5 cm. 84 pp. 1 Gravura.  Innocencio, IV, p. 364, nº 3519 e XIV, p. 310, nº 439.

 

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Acampamento de Giuseppe Garibaldi em Santa Catarina. Técnica mista sobre papel, 12 cm x 29 cm. Assinatura ilegível acima à esquerda. Séc. XIX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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Castiçal de prata brasileira de fuste segmentado, com torneados e balaústre, lavrado e cinzelado. Bobeche de aba revirada e borda movimentada. Base quadrada de ângulos recortados onde, na parte inferior de um dos lados, encontram-se marcas de identificação: marca do título 10 dinheiros, BR-55 e do ourives do Rio de Janeiro, atribuível, com dúvida a Antonio Pererira da Costa, citado entre 1852-1856, BR-80A, segundo Inventário de Marcas de Pratas Portuguesas e Brasileiras de Fernando Moutinho de Azevedo, páginas 355 e 364.  O todo sobre quatro pés de garras; 24 cm de altura total. Brasil, séc. XIX.

Pequeno trincado em um dos segmentos do fuste.

 

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098

Graham, Maria - JOURNAL OF A RESIDENCE IN CHILE, DURING THE YEAR 1822. AND A VOYAGE FROM CHILE TO BRAZIL IN 1823. BY MARIA GRAHAM. HAPLY YHE SEAS AND COUNTRIES DIFFERENT WITH VARIABLE OBJECTS, SHALL DISPEL THIS SOMETHING SETTLED MATTER IN HIS HEART. LONDON: PRINTED FOR LONGMAN, HURST, REES, ORME, BROWN, AND GREEN, PATERNOSTER-ROW; AND JOHN MURRAY, ALBEMARLE-STREET. 1824. 512 pp, belíssimo exemplar ricamente ilustrado com pranchas aquareladas. Maria Graham não foi apenas escritora de genuíno talento, mas também artista de considerável aptidão. A maioria das pranchas que ilustram seu livro são reproduções de desenhos próprios. Para os brasileiros e chilenos o nome de Maria Graham será para sempre lembrado como o da autora de dois fascinantes livros de viagens ao Brasil e ao Chile, que ela publicou com o sobrenome de seu primeiro marido, Graham. Esta mulher extraordinária visitou o Brasil três vezes: a primeira a bordo da fragata "Doris", comandada por seu marido, Thomas Graham, em viagem ao Chile; a segunda quando da viagem de regresso à Inglaterra, quando se enviuvara no Chile, e uma terceira, em 1824, quando se tornou governanta de D. Maria da Gloria, por convite de D. Pedro I. Encadernação Moroccan em pleno couro. Med. 27 cm x 22 cm.

 

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099

Escola Francesa.

Les Voyeurs. Óleo sobre tela, 55 cm x 38 cm. Assinatura embaixo à esquerda, não identificada. Antiga placa na moldura com inscrição: École Française / XVIII Siècle

 

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Mestre Manoel da Marinheira - Manoel Cavalcanti de Almeita.

Gato. Grande escultura de madeira de jaqueira, esculpida em um só bloco de maneira naturalista, na figura de gato sentado sobre as patas traseiras. Monogramada em seu lado direito: M C A; 117,5 cm de altura total. Brasil, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

O artista, do município de Boca da Mata, distante 80 km de Maceió, deixou um legado na arte popular e muitos seguidores. Homem de poucas palavras ele se tornou conhecido por apreciadores de escultura em madeira do Brasil e do mundo.

 O nome Marinheira surgiu logo no nascimento. Quando seu pai chegou em um navio vindo da Alemanha e se apaixonou pela mãe de Manoel. Então ela ficou conhecida como Marinheira e quando o primogênito nasceu ficou Manoel da Marinheira.

O grande artista de Alagoas aprendeu o ofício de talhar e esculpir madeira com o pai que fazia arte sacra. Quando ainda era menino, ele pegou um pedaço de madeira e uma ferramenta escondido do pai e começou a fazer um coelho. Mas seu pai o descobriu e perguntou por que ele estava escondendo. Manoel disse que estava com medo de o pai brigar com ele, mas não foi o que aconteceu. Ele foi incentivado e a partir daí não parou mais.

Manoel da Marinheira morreu aos 95 anos, em maio de 2012, mas ele parou de esculpir aos 80 anos quando teve glaucoma e perdeu a visão.

O Museu Manoel da Marinheira fica situado no balneário Águas de São Bento, na Fazenda Moreira, em Boca da Mata, Alagoas.

 

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Mestre Manoel da Marinheira - Manoel Cavalcanti de Almeida.

Onça. Grande escultura de madeira de jaqueira, esculpida em um só bloco de maneira naturalista, na figura de onça, de pé e em posição de caminhada. Monogramada na barriga: M C A; 136,5 cm de comprimento e 52 cm de altura total. Brasil, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

O artista, do município de Boca da Mata, distante 80 km de Maceió, deixou um legado na arte popular e muitos seguidores. Homem de poucas palavras ele se tornou conhecido por apreciadores de escultura em madeira do Brasil e do mundo.

 O nome Marinheira surgiu logo no nascimento. Quando seu pai chegou em um navio vindo da Alemanha e se apaixonou pela mãe de Manoel. Então ela ficou conhecida como Marinheira e quando o primogênito nasceu ficou Manoel da Marinheira.

O grande artista de Alagoas aprendeu o ofício de talhar e esculpir madeira com o pai que fazia arte sacra. Quando ainda era menino, ele pegou um pedaço de madeira e uma ferramenta escondido do pai e começou a fazer um coelho. Mas seu pai o descobriu e perguntou por que ele estava escondendo. Manoel disse que estava com medo de o pai brigar com ele, mas não foi o que aconteceu. Ele foi incentivado e a partir daí não parou mais.

Manoel da Marinheira morreu aos 95 anos, em maio de 2012, mas ele parou de esculpir aos 80 anos quando teve glaucoma e perdeu a visão.

O Museu Manoel da Marinheira fica situado no balneário Águas de São Bento, na Fazenda Moreira, em Boca da Mata, Alagoas.

Fonte: g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/07/arte-de-manoel-da-marinheira-inspira-artesaos-em-boca-da-mata-al.

 

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Rugendas, Maurice - Voyage PittoresquedansleBrésil

65 pp divididas em 4 partes: Parte 1, 48 pp., 30 pranchas; Parte 2, 34 pp., 20 pranchas; P3,51 pp., 30 pranchas; Parte 4, 32 pp., 20 pranchas. As pranchas de cada parte são numeradas independentemente. Impressa por Engelman& Cie, Paris, 1835. 55 x 35,2 cm.1ª edição especial completa com as pranchas em papel china, traduzida do alemão por Colbery.Citado: Borba de Moraes II: 221 Sabin 73935; Colas 2594; LipperheideMd 12; Palau 281204.

 

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Machiavelli, Niccolo.

Nicolai Machiavelli Florentini Historiae Florentinae Libri octo. Lugdui Batavorum, Apud Hieronymum de Vogel / 1645. Early Edition. In 8º; 534, 36 pp. / Página de rosto gravada retratando Cosimo de Medici com Maquiavel de um lado e um anjo do outro, com a cena da cidade em vinheta no pódio; 13,6 cm x 8 cm. Encadernação de época em pergaminho.

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Campão, José Marques.

Odalisca. Óleo sobre madeira, 19 cm x 24 cm. Assinado embaixo à direita: Campão.

 

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E. Bianchini.

Ritratto di Marie Henriette figlia di Louis XV di Hattier. Óleo sobre tela, 57 cm x 76,5 cm. Assinado embaixo à direita: Bianchini. No reverso inscrição manuscrita: Ritratto di Marie Henriette / Figlia di Luis XV / di / Hattier / E. Bianchini / 114 - Viale Pretaria / Firenze.

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Carlos Baliester.

Clipper e Encouraçado. Óleo sobre tela, 40,3 cm x 70,5 cm. Assinado, localizado e datado embaixo à esquerda: C. Baliester Rio 922.

 

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Santo Ignácio de Loyola.

Imagem de madeira, entalhada e policromada, representando o Santo de pé. segurando livro com a a mão esquerda e, com a direita, apoiada sobre livro. Perfis retos e hábito longo. O todo sobre base ovalada; 71 cm de altura total. São Paulo, Brasil, séc. XVII.

 

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ANDRADE, Manuel Carlos de - " LUZ DA LIBERAL, E OBRE ARTE DA

CAVALLARIA, OFFERECIDA AO SENHOR D. JOAO, PRINCEPE DO

Breviloquent; por Manoel Carlos de Andrade, Lisboa, por Ordem de Sua

Majestade na Regia Officina Typographica - 1790. XXVI, 454, 2 p. : il., 1

retr., 93 gravuras. Dimensões: 35,5 cm x 25,5 cm. Encadernação antiga em

couro, gravado com douração, livro cotação internacional e muito

procurado, somente um exemplar a venda no mundo. PRIMEIRA

EDIÇÃO, RARÍSSIMA de um dos mais importantes títulos da bibliografia

equestre portuguesa. Manuel Carlos de Andrada (c. 1755-1817) foi

discípulo do mestre Rodrigo Quaresma e picador da Picaria Real. Autor

da obra Manejjo Real, oferecido a D. José I, inspirou este seu trabalho no

Tratado de Equitação de François Robichon de la Guerniére. Segundo

Inocêncio, a obra conheceu 1000 exemplares, dos quais apenas 200

foram postos à venda, e foi composta com os melhores gravadores e

impressores da época. Além do merecimento do próprio texto, tido como

referência durante muito tempo, as gravuras são de belíssima qualidade

e figuram, entre os seus executores, nomes como Fróis Machado,

Manuel Alegre, Fernandez Piedra, Martini, Gregório de Queiroz e

Carneiro da Silva. Alguns bibliógrafos atribuem a autoria da obra ao

Marquês de Marialva, D. Pedro de Alcântara de Menezes Coutinho,

conhecendo esta obra como A Arte de Marialva. Inoc., V, p. 386 | Salema

Garção, 2.ª parte, 153 | Hist. Gravura Art., I, p. 304.; BNP - PURL 29638

  RARO E MAIS MPORTANTE LIVRO PORTUGUES DE CAVALARIA 

 

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109

Grupo escultórico, de madeira de teca entalhada e encerada. Base circular de contornos irregulares encimada por cão deitado e ancião segurando com a mão esquerda galo sobre balaio, parcialmente levantado e, com a direita, alimentado galináceo que está em seu interior; 28,5 cm de altura total. Indonésia, séc. XX.

 

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Escola Francesa.

Crianças Brincando no Parque. Óleo sobre tela, 27 cm x 35,2 cm. Assinado embaixo à direita: ilegível.

 

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Mauricio Barbato.

Floresta Atlântica. Técnica mista sobre papel, 16 cm x 28,5 cm. Assinado embaixo à direita: M. Barbato e, no reverso, intitulado, assinado e técnica: "Floresta Atlântica" / M. Barbato. Técnica mista s/ papel.

 

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Abat-jour de porcelana policromada e dourada, Vieux Paris. Corpo bojudo, duas alças curvilíneas e simétricas ornadas com efígie, pescoço estreito e reserva central decorada com policromia de cena campestre, pastor com seus caprinos e jovem deitada sobre relva. Base retangular, remate superior metálico e dourado sob bocal para sustentação de lâmpada e cúpula; 46,5 cm de altura total. França, séc. XIX.

Não acompanha cúpula. Apresenta desgaste natural do tempo e uso, na douração, assim como uma das alças apresenta antigo restauro profissional.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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Virgilio Lopes Rodrigues. (Recife, 1863 - Rio de Janeiro, 1944). Séc. XIX.

Revolta da Armada. Óleo sobre madeira, 23 cm x 55 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Virgilio L R. 1894. 

 

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Virgilio Lopes Rodrigues. (Recife, 1863 - Rio de Janeiro, 1944). Séc. XIX.

Revolta da Armada. Óleo sobre madeira,16,5 cm x 59,5 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Virgilio L R. 1893. 

 

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115

Virgilio Lopes Rodrigues. (Recife, 1863 - Rio de Janeiro, 1944). Séc. XIX.

Revolta da Armada. Óleo sobre tela,28,5 cm x 79 cm. Assinado embaixo à esquerda:

Virgilio L R. 

 

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Sacro -Breviarium Romanum ex Decreto Sacrosancti Concilii Tridentini Restitutum, S. PII V Pontificis Maximi Jussum Editum Clementis VIII, primùm, nunc denuò Urbani Papae VIII auctoritate recognitum: Pars Autumnalis - Matriti : Ex Typographia D. Antonii de Sancha, Bibliopolarum & Typographorum Regiae Societatis expensis, MDCCLXXIV (1774). Vinheta de página de título gravada com iniciais e ilustrações. Página de título e texto impresso em vermelho e preto. In-4º, 16 pp. preliminares, 564, cclxvj, 6 páginas e gravuras. Encadernação luxuosa e artística da época, inteira de marroquim vermelha magnificamente lavrada com ferros decorativos com motivos vegetalistas rodados a ouro nas capas e lombada. Tipógrafo: Antonio de Sancha (1720-1790); 25,3 cm x 20 cm.

 

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Santa Bárbara

Imagem de madeira entalhada, policromada e dourada representando a Santa em sua iconografia tradicional, de pé sobre base de cantos chanfrados, segurando na mão esquerda torre e braço direito estendido com mão em posição para sustentação de um cálice, seu outro atributo, ausente; 78,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

Apresenta alguns dedos colados.

 

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Pequeno cache-pot circular de porcelana. Corpo ligeiramente bojudo com duas alças simétricas e opostas, fundo branco com craquelês e rica cromia rouge-de-fer com pássaros, paisagens arborizadas e personagens; 18 cm de altura e 19 cm de diâmetro de boca. China, séc. XX.

Apresenta pequeno trincado.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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Walter Levy.

Pombos da Felicidade. Óleo sobre tela, 60 cm x 100 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: Levy/ 1982.

 

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Carvalho Oliveira

O Primeiro Desgosto. Óleo sobre cartão, 22 cm x 14 cm. Assinado e titulado embaixo à esquerda, parcialmente legível: ... Carvalho OLiveira / O primeiro desgosto.

 

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Par de abajures de porcelana no formato quadrangular com terminação cilíndrica, para sustentação de remate metálico e bocal. Fundo branco com craquelês e rica cromia rouge-de-fer com pássaros, paisagens arborizadas e personagens; 13,5 cm de lados, 55 cm de altura total e 38 cm sem a cúpula de tecido.

Cada um furado em um dos lados, para passagem de fiação. Acompanha uma só cúpula.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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122

Mauricio Barbato.

Gaivotas Dominicanas na Terra do Fogo. Lápis de cor e caneta sobre papel,

28,5 cm x 20 cm. Assinado embaixo à direita: M Barbato e, no reverso, intitulado, localizado, assinado e técnica: Gaivotas Dominicanas na Terra do Fogo (Fronteira Chile/Argentina) / M. Barbato - Lápis de cor e caneta s/ papel.

 

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Par de cadeiras de madera nobre envernizada, estilo Louis XV. Encosto com moldura movimentada e entalhes florais, assim como a saia que encima quatro pernas recurvas; ambos com palhinha 00. 89 cm de altura do espaldar. Brasil, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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Giuseppe Scapinelli.

Par de mesas auxiliares de madeira jacarandá claro, modelo Maracanã. Tampo circular, de borda larga com suave curvatura centralizando mármore branco de mesmo formato; sobre quatro pés largos e ligeiramente curvos, com pontas superiores salientes, unidos abaixo por trave circular e torneada. Brasil, década 1950.

 

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Luminaria de mesa de metal cromado. Base circular sob suporte cilíndrico que sustenta haste basculante, também cilíndrica, rematada por cúpula semicircular com mobilidade para ajuste de direção do foco da luz. Europa, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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Par de cadeiras com braços, D. José I; estrutura de jacarandá; tabela vazada na parte inferior e decorada com elementos geométricos e plumas; encimada por entalhes concheados; pernas em curvas, terminadas em garras e bola; assento revestido de bordado no padrão folha de tabaco; 111 cm de altura do espaldar. Brasil, séc. XVIII.

 

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Edgard Parreiras.

Paisagem. Óleo sobre tela, 23,5 cm x 32,5 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Edg. Parreiras 1953.

 

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Rara escultura de madeira entalhada e policromada representando Menino Jesus deitado, pernas e braços ligeiramente flexionados e levantados, com olhar angelical para seu lado esquerdo; olhos de vidro; 47 cm de comprimento, 41 cm de largura e 21 cm de altura. Brasil, séc. XVIII.

Origem: Ex-coleção Edgar Clat Gaspar.

 

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Escola Europeia.

Caçador. Óleo sobre tela, 52,5 cm x 27 cm. Vestigios de assinatura, embaixo à esquerda.

Antiga placa sobre a moldura com inscrição: J Rossi.

 

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Pintura Hispano Americana.

Nossa Senhora das Mercês. Óleo sobre tela, 125 cm x 165 cm. América Espanhola, séc. XVIII.

Origem: Ex-coleção Edgar Clat Gaspar.

 

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131

Grande cachepot de porcelana oriental. Formato circular, corpo ligeiramente bojudo, decorado com monocromia azul, sobre fundo branco, com animais fantásticos e elementos fitomórficos; 35,5 cm de altura e 41 cm de diâmetro de boca. China, séc. XX.

Apresenta extenso trincado, sem interferir em sua estética.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

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Escola Europeia.

Vaso com Flores. Óleo sobre madeira, 63,5 cm x 44 cm.

A pintura apresenta craquelês.

 

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Galileo Emendabili.

Adão e Eva. Escultura de bronze patinado, assinado e datado atrás embaixo: Galileo Emendabili 62; 99,5 cm de altura. Brasil, séc. XX.

Reproduzido à página 89 do livro "Galileo Emendabili", do Instituto Italiano de Cultura e do Museu de Arte de São Paulo.

 

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Dois quadros ingleses.

Cavalos. Óleo sobre madeira, 12,3 cm x 18,2 cm. Um assinado embaixo à direita, ilegível.

 

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José de Alencar (1829 - 1877).

As Minas de Prata, Rio de Janeiro, Garnier, 1877. 3 volumes. Vol. I: 338 p.p.; Vol. II: 464 p.p.; Vol. III: 558 p.p. Primeira edição. 18,2 cm x 12 cm, cada.

Aos interessados: Antes da licitação e diante de eventual impossibilidade de examinar pessoalmente o livro no decorrer da exposição, caso entendam necessário e a fim de dirimir toda e qualquer dúvida eventualmente existente em relação a obra ora oferecida, ficamos a disposição para envio de fotografias, além das já disponibilizadas, assim como fornecer esclarecimentos adicionais que possam julgar pertinentes.

 

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Espelho de cristal veneziano. Formato octagonal com moldura formada por placas, também espelhadas, separadas por apliques verticais, fixados por botão floral. Grande capitel recortado no formato de elementos fitomórficos estlizados; 92 cm de altura e 74 cm de largura. Itália, séc. XX.

Apresenta trinca na parte central do capitel, ausência de quatro botões de fixação e, pelo tempo e uso, perdas naturais de algumas partes espelhadas.

 

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Eugenia Infante da Camara.

Segredos D'Alma; 18 cm x 12,8 cm. 50 páginas. Brasil, Fortaleza 1864.

Encadernação em bom estado de conservação, folha de rosto e algumas páginas com marcas do tempo e oxidação. Índice com restauro em parte da página, sem prejudicar a leitura e anotações a lápis no reverso.

Aos interessados: Antes da licitação e diante de eventual impossibilidade de examinar pessoalmente o livro no decorrer da exposição, caso entendam necessário e a fim de dirimir toda e qualquer dúvida eventualmente existente em relação a obra ora oferecida, ficamos a disposição para envio de fotografias, além das já disponibilizadas, assim como fornecer esclarecimentos adicionais que possam julgar pertinentes.

 

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Escola Alemã.

Retrato Frédéric-Guillaume de Brandebourg, conhecido como Le Grand Électeur Frédéric-Guillaume de Brandebourg. Óleo sobre madeira, 20,7 cm x 17,5 cm. No reverso inscrição: Le Grand Electeur / du / Brandebourg / Frederic Guillaume / 1640.

 

Frederico Guilherme de Brandemburgo (em alemão: Friedrich Wilhelm), nascido em 16 de fevereiro de 1620 em Berlim e falecido em 9 de maio de 1688 (68 anos) em Potsdam, foi um importante príncipe alemão da família Hohenzollern, príncipe-eleitor de Brandemburgo e duque de Prússia de 1640 a 1688.

Apelidado de Grande Eleitor, modernizou seus estados e expandiu seu território por meio de sua diplomacia e de suas conquistas, preparando assim a ascensão de seus sucessores, os reis da Prússia e os imperadores da Alemanha.

 

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Ribeiro.

Veleiro. Óleo sobre tela, 25,5 cm x 41 cm. Assinado embaixo à esquerda e data ilegível.

 

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Nyoman Seter Guang.

A Batalha de Garuda. Grupo escultórico de madeira teca profusamente entalhada e encerada representando o deus Vishnu, montado sobre Garuda, encimando serpente e tartaruga. No reverso da base, com letras incisadas e maísculas, Nyoman Seter / Bali; 43,5 cm de altura. Indonésia, séc. XX.

Apresenta pequenas perdas nas pontas das asas da Garuda.

 

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Bandeja retangular e balde para gelo de corpo cilíndrico, de rattan e acabamentos metálicos; medindo 60 cm x 40 cm x 8 cm de altura, 26 cm de diâmetro e 25,5 cm de altura, respectivamente. Brasil, séc. XX.

 

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Cantanhade.

Ilha Fiscal. Aquarela sobre papel, 12 cm x 22 cm. Assiando e localizado embaixo à direita: Cantanhade / Rio.

 

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Escola Europeia.

Vaso com Flores. Óleo sobre madeira, 63,5 cm x 44 cm.

A pintura apresenta craquelês.

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Stephan Cleóbule Eleutheriades.

Espantalho. Óleo sobre tela, 81,5 cm x 54,5 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Heleuteriades / 972. No reverso inscrição: O Espantalho / Eleutheriades / 1972.

 

Arquiteto, artista plástico e pintor brasileiro, originário da Romênia. Ainda na Romênia, Eleutheriades formou-se em arquitetura pela Universidade de Bucareste, em Bucareste, 1948. Pintor e artista plástico autodidata, começou a se dedicar à pintura de linguagem figurativa em meados dos anos 1940. Enquanto ainda era estudante, teve notável presença na Exposição Juventude Artístico de 1947, onde os críticos destacaram a sua capacidade de atingir construção composicional síntese racionalismo com vibração cromática lírica. Imigra para o Brasil em 1951, fixando-se no Rio de Janeiro, então capital do país. Em 1952 participou do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM), no Rio de Janeiro; já em 1959 da V Bienal de São Paulo. Realizou diversas exposições no Rio de Janeiro e em Minas Gerais (Juiz de Fora e Belo Horizonte).

 

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Maria Angela Tassi.

Lavando Roupas. Óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Maria Angela Tassi 93. No reverso: Maria Angela Tassi/ "Lavando Roupas" (Releitura de Alfredo Andersen) / óleo sobre tela / 40 x 50 / 2013.

 

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Mesa de encostar de madeira nobre. Tampo retangular encimando caixa com saia movimentada e duas gavetas, dispostas lado a lado, com puxadores de madeira torneada no formato de botão. Quatro pernas recurvas terminadas em pata de animal; 95,5 cm de comprimento, 60,5 cm de largura e 87 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII / XIX.

Pequena mancha no tampo.

Origem: adquirida, no passsado, do antiquário Claus Reichenheim.

 

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Projeto de Joias.

Joias da Corte do Brasil. Técnica mista, guache e nanquim sobre papel, 26 cm x 18 cm.

Fazia parte de um álbum de 1888, com 23 outros trabalhos, pertencente a um joalheiro da Familia Imperial Brasieira.

 

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Alfredo Volpi.

Marinha. Óleo sobre tela, 24 cm x 36 cm. Assinado embaixo à esquerda e no verso: A. Volpi. Aguardando solicitação de catalogação no Instituto Alfreso Volpi. Portanto, até a manifestação do Projeto, será vendido como atribuído.

 

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Osmar Santos.

Primavera. Acrílica sobre tela, 80 cm x 60 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: OASantos 2023. No reverso: Osmar / Santos / 2023.

 

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Par de cache-pots de faiança policromada. Borda revirada e corpo bojudo decorado com folhagens e ramos verdes, sobre fundo azul cobalto matizado; 19 cm de altura e 20,5 cm de diâmetro de boca. Brasil, séc. XX.

Origem: Ex-coleção Newton Carneiro.

 

R$ 200,00